sábado, 14 de junho de 2008

Como julgar o Saber

(este texto não tem cunho científico, é apenas uma reflexão filosófica)

Chamamos pessoas de ignorantes por não fazerem corretamente algo que sabemos muito bem como se faz. Taxamos outras de completamente incapazes quando não fazem da mesma maneira que faríamos.

Mas considere que de todo conhecimento acumulado pela humanidade, sabemos pouco mais de 0%. São as emoções que qualificam a habilidade humana e que nos fazem pensar, desdo útil até o fútil, além de agir colocando em prática e aos olhos de todos as mais fantásticas construções.

Pois se encaixam como fantásticas tanto as arquiteturas mais altas, ou mais ousadas, ou máquinas rápidas, pela complexidade ou simplicidade.Começadas pela mente e pela emoção. Tudo isso não exclui da lista o poeta meticuloso que montou a frase mais profunda e sentimental já lida por alguém.
Logo, todo conhecimento, seja prático ou sentimental, tem suas essências presas ao desejo de querer usar ou repassar. E suas qualidades são tão racionais quanto à visão humana de beleza e perfeição.

Assim o saber é um sentimento como o amor, desejo e a saudade, e as pessoas tem o potencial de usá-lo. E como todo sentimento imagine-se vivendo e praticando o saber da melhor maneira possível.

Crie o saber de tal maneira como faria o poeta, ao ponto que a poesia criada para um fim perca o controle de seu criador, e toque a todos de muitas maneiras com muitos fins, em muitas raças, credos,cores, classes e sexos.

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